Especialistas têm observado, com frequência, que a inclusão no trabalho é importante, já que aumenta a pluralidade de ideias, ou seja, diferentes profissionais trabalhando juntos, dividindo e aprendendo ensinamentos. Dessa maneira, é importante que os profissionais experientes também tenham espaço no mundo corporativo.
E a boa notícia, neste sentido, vem do levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), o qual aponta que, nos últimos 15 anos, o Brasil dobrou o número de pessoas com mais de 50 anos no mercado de trabalho.
A pesquisa mostrou ainda que, no mesmo período, o estoque de emprego formal para esta faixa etária cresceu 38%, ou seja, o ritmo de crescimento é quase três vezes maior que a média nacional. Em 2006, os trabalhadores acima dos 50 anos ocupavam 12% do total de vagas; já em 2021 o número atingiu 19%.
Perfil das vagas
O documento revela também que a participação de mulheres mais “maduras”, teve alta de 120%.
Em relação às áreas contratantes, as que tiveram maior crescimento foram o Comércio (164%), Serviços (136%) e Indústria (96%), aumentando a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho, entre 2006 e 2020.
Por fim, metade dos trabalhadores é do Sudeste. Já as regiões Norte e Centro-Oeste foram os locais com os maiores aumentos proporcionais de contratação, superando a média nacional de 110,5%.
Benefícios da inclusão no trabalho
- Ambiente mais plural;
- Fortalecimento da marca;
- Novos talentos;
- Interação entre diferentes gerações;
- Equipes mais criativas.
A falta de inclusão e dificuldades na contratação
Por outro lado, a pesquisa realizada pela Maturi, empresa especializada no mercado 50+, em parceria com a consultoria EY Brasil, mostra, no entanto, que 60% das empresas relatam ter dificuldade para contratar profissionais dessa faixa etária. Além disso, oito em cada dez organizações afirmaram não possuir políticas específicas e intencionais para a inclusão no trabalho.
Sua recolocação no mercado de trabalho está aqui
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