ONG Cruzando Histórias oferece apoio e oportunidades para mulheres ingressarem no mercado de trabalho

7 de março de 2023

Escrito por: Claudinei Nascimento

No dia 8 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, data oficializada pela Organização das Nações Unidas, em 1975. Dessa maneira, a data surgiu como símbolo da luta histórica das mulheres para terem suas condições equiparadas às dos homens.

Fato incontestável, entretanto, é que, passado quase 50 anos, a desigualdade de gênero ainda permanece e o mercado de trabalho é prova disso. Como exemplo, mulheres ganham 77,7% do salário dos homens, apesar de, muitas vezes, exercer a mesma função; apenas 38% das mulheres ocupam cargos de liderança. Durante a pandemia, as mulheres sofreram diversos impactos: 72% ficaram sem renda familiar, 42% perderam o emprego e 76% apresentaram prejuízos na saúde mental.

(Crédito: Claudinei Nascimento)

Transformação

Diante deste cenário, a organização social Cruzando Histórias (CH) tem desenvolvido diversas ações para transformar a carreira de mulheres. Com a finalidade de auxiliar as mulheres, elas envolvem cursos e vagas, apoio psicológico, orientação de carreira, revisão de currículo e a possibilidade de visita à Casa CH, onde possuem computadores com internet, acolhimento e escuta ativa.

 

Como tudo começou

Para entender este importante papel desempenhado pela “Cruzando Histórias”, é preciso voltar a 31 de janeiro de 2017, quando a idealizadora da organização, Bia Diniz, sensibilizou-se com uma reportagem televisiva, que mostrava o desespero de uma mulher desempregada, praticamente sem dinheiro e correndo o risco de ser despejada.

Nesse sentido, ela percebeu que, por trás da busca por uma oportunidade de trabalho, há sempre uma história para se contar. Foi aí que começou a buscar essas mulheres, para dar vez e voz para que compartilhassem os seus pensamentos, propósitos, suas dores e necessidades.

Seis anos após a iniciativa, a Cruzando Histórias auxiliou milhares de mulheres. No primeiro momento, diz Bia, é necessário que elas sejam fortalecidas emocionalmente e tenham a autoestima elevada. “Mais bem preparadas, neste sentido, o processo de inserção no mercado de trabalho torna-se muito mais assertivo”, diz.

Trabalhando esses conceitos, a ONG tem conseguido mudar a visão de muitas profissionais. Como foi o caso de Ilma Almeida dos Anjos Haquin, 48 anos, que conseguiu se recolocar em uma fintech de microcrédito, por meio da Cruzando Histórias. Atualmente atua como freelancer no ramo jurídico. “Por meio da escuta e troca de experiências, somos encorajadas e estimuladas a buscar nosso espaço no mercado de trabalho e valorizar as nossas competências”, explica.

 

Quer conhecer o Cruzando Histórias?

Com a finalidade de auxiliar mulheres, o Cruzando Histórias atende mulheres pessoalmente de segunda e quarta-feira, das 10h às 16h, na Rua Barão de Itapetininga, 255, sala 605, 6.º andar, República. Dessa maneira, para mais informações pelo WhatsApp: (11) 91013-3337 ou no site.

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