Áreas com maior número de trabalhadores informais são as de Serviços Domésticos e Agropecuária.
A atual crise econômica traz um saldo preocupante para os trabalhadores, além dos mais de 12 milhões de desempregados. Segundo estudo do IBGE, o trabalho informal alcançou 37,3 milhões de pessoas em 2017, ou dois a cada cinco trabalhadores. São 13,5 milhões de pessoas sem carteira assinada e 16,1 milhões por conta própria.
As áreas com maior número de trabalhadores informais eram as de Serviços Domésticos e Agropecuária, com mais de 2/3 do pessoal ocupado em cada uma. Com exceção da Agropecuária, a proporção de trabalhadores informais vem crescendo em todas as outras atividades, com destaque para Construção e Indústria.
O número de desocupados também cresceu de 2014 a 2017, com um aumento de 6,2 milhões no período em todas as faixas etárias, quase que dobrando entre as pessoas com 14 a 29 anos. Ao longo de toda a série histórica, a taxa de desocupação da população preta ou parda foi superior do que a da população branca, tendo alcançado a maior diferença no ano passado. Entre os ocupados sem instrução ou com ensino fundamental incompleto, a participação dos informais era de 60,8% contra 19,9% para aqueles com ensino superior completo.
As mulheres eram minoria entre os ocupados, mas eram maioria entre os subocupados. Elas representavam 53,6% nesta faixa por insuficiência de horas, ou seja, aqueles que trabalham menos de 40 horas por semana e gostariam de dedicar mais tempo ao emprego.