Startup tem curso gratuito de programação para mulheres

30 de julho de 2020

Escrito por: Gestão Portal o Amarelinho

Mulheres de baixa renda e que desejam aprender programação tem até o dia 9 de agosto para se inscrever no programa oferecido pela startup Laboratória. É necessário ter no mínimo 18 anos e ter cursado o ensino médio em escola pública, ou em escola particular com bolsa (neste caso, o benefício precisa ter sido concedido por critério de renda). O  curso dura 6 meses e é realizado em São Paulo. Não é necessário nenhum conhecimento prévio de programação.

 

“O nosso treinamento prepara você para se tornar uma desenvolvedora front-end que saiba trabalhar em ambientes de incertezas e constante mudança. Nele, você aprende linguagem JavaScript, HTML, CSS, UX, entre outras. Além disso, durante todo o curso há o desenvolvimento das habilidades socioemocionais e profissionais. Depois de se formar, você estará pronta para começar a trabalhar e nós ajudaremos você a conseguir um emprego como programadora júnior”, explica o Laboratória.

 

O curso tem duração de 6 meses e, devido a pandemia do coronavírus, por enquanto, acontecerá em tempo real por meio de uma plataforma de videoconferência. Portanto, as alunas precisam ter um computador e acesso à internet. Por dia, é preciso dedicar 5 horas para realizar seus projetos, workshops em grupo e sessões de coaching com o time do bootcamp da Laboratória. Após a quarentena, será instituído um modelo misto, com alguns dias da semana de casa (remoto) e outros presenciais em São Paulo. Como o curso é integral, as alunas não podem estar cursando uma universidade durante o Bootcamp (programa de formação). 

 

Como funciona?

 

De acordo com a Laboratória, o processo seletivo simula as exigências do mercado: possui diversas etapas e, em cada uma delas, além das competências, será também avaliada a persistência e a vontade de aprender.

 

Nos 6 meses de duração do bootcamp (programa de formação) o foco recai na empregabilidade na área de programação. Sendo assim, as estudantes são capazes de se adaptar a qualquer ambiente de trabalho e à evolução tecnológica, constante no setor. No curso, é estimulado o desenvolvimento não só das habilidades técnicas, como também das habilidades socioemocionais e profissionais, como autoaprendizagem, comunicação, trabalho em equipe, entre outras.

 

As alunas pagam o curso depois, quando estiverem empregadas no mercado de tecnologia, com 12% de contribuição do salário, por até dois anos, para que outras mulheres também tenham oportunidade de aprender. Além disso, todas as programadoras graduadas fazem parte da rede alumnae, em que podem seguir aprendendo e crescendo. 

 

A Laboratória é uma organização sem fins lucrativos com atuação na América Latina. De acordo com a startup, 1.300 mulheres já se formaram como programadoras no Peru, Chile, México e no Brasil, contribuindo para a construção de uma economia digital mais diversa, inclusiva e competitiva. Para mais informações, acesse o site e baixe o manual da candidata.

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