Habilidades comportamentais que podem causar uma boa impressão nos recrutadores

18 de fevereiro de 2020

Escrito por: Claudinei Nascimento

Bom relacionamento interpessoal, proatividade, autonomia e resiliência são características bastante valorizadas
pelos contratantes e facilitam a conquista de uma vaga.

 

Rodrigo Vianna, CEO da Mappit, consultoria do Grupo Talenses

Você já deve ter ouvido falar que muitos trabalhadores são contratados pelo currículo e demitidos por suas atitudes comportamentais. E esta é a mais pura verdade. Cada vez mais, as empresas estão buscando profissionais preocupados em não apenas desempenhar uma competência técnica de maneira satisfatória, mas também contribuir para a criação de um ambiente marcado pelo bem-estar entre todos os funcionários. 

Para o especialista Rodrigo Vianna, CEO da Mappit, consultoria do Grupo Talenses especializada no recrutamento para vagas de início de carreira, é aí que ganham espaço algumas habilidades comportamentais que têm sido frequentemente levadas em conta para a contratação de pessoal.  

Uma delas é o bom relacionamento interpessoal, marcado pela habilidade de se comunicar com diferentes perfis de pessoas. Para Vianna, não basta saber passar uma informação, mas o modo como isso é feito e a forma como esse profissional constrói bons relacionamentos interpessoais são extremamente importantes. “Isso pode ser observado no cuidado com o outro, na disposição de ajudar e atuar como um time, de maneira coletiva”, exemplifica. 

Quando o trabalhador age assim, ele mostra uma outra competência importante no mundo corporativo: a proatividade. Por meio dela, o profissional costuma se antecipar a eventuais demandas da organização, sempre pensando na frente, com a mentalidade de dono. “As empresas querem contratar uma pessoa assim, que sugira ações e saiba como desenvolvê-las, indo além de simplesmente cumprir suas obrigações. Mesmo que esses profissionais não tenham cargo de liderança, proatividade é uma atitude, uma postura, e pode ser desenvolvida em qualquer fase da carreira”, opina.

Como o mundo dos negócios muda constantemente, já não há tanto espaço para decisões centralizadoras e, por isso, gestores passam a valorizam também trabalhadores mais autônomos e independentes. “Os profissionais que se mostram seguros para desenvolver suas atividades, sem necessidade de supervisão constante, são muito requisitados pelas companhias”, observa o CEO.

Por fim, em um tempo no qual as mudanças, tecnológicas ou comportamentais acontecem mais rapidamente, há uma outra habilidade essencial para qualquer trabalhador: a resiliência. Para Vianna, não dá para fugir dela, principalmente porque vivemos em um país ainda instável, onde as adversidades surgem com uma razoável frequência. “É aí que ganha importância profissionais que saibam enfrentar esses momentos”, finaliza o especialista.

 

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