De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, após 24 meses, quase metade das mulheres que tiraram licença-maternidade não faz mais parte do mercado de trabalho, um padrão que, infelizmente, ainda se prorroga, sendo comum até mesmo 47 meses depois.
Além disso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, em 2021, apenas 54,6% das mães que têm entre 25 e 49 anos estavam empregadas.
Por que a recolocação profissional fica difícil após a maternidade?
O machismo no ambiente de trabalho é um dos diversos motivos que atrapalha as mulheres em sua recolocação profissional. Além disso, a construção de uma nova mulher, a partir da maternidade, pode incomodar recrutadores e empresas, pois a figura materna passa a ter novas preocupações e responsabilidades.
Outro ponto de destaque são as mudanças observadas no mercado de trabalho. Em decorrência do preconceito, ao ver que a profissional se dedicou aos filhos por anos, muitas empresas concluem que a candidata já não está mais apta para o exercício de determinada função..
Existe também a dúvida sobre o equilíbrio de duas vidas tão diferentes. Por fim, muitas mulheres, ao serem entrevistadas, são questionadas sobre os filhos e se pensam em ter outros futuramente, questões, em geral, não feitas aos homens.
Vencendo os obstáculos
Para enfrentar essas adversidades, primeiro a mulher precisa vencer a insegurança para encontrar um novo emprego. Ou seja, a maternidade não deve representar um risco para o seu desempenho profissional.
O segundo passo é acompanhar as mudanças e continuar se aperfeiçoando. É ideal que a profissional esteja com o currículo atualizado. Assim, ao fazer a entrevista, o recrutador tem mais chances de enxergar na candidata uma ótima colaboradora no futuro.
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