O machismo prejudica a vida das mulheres em todos os setores. Nesse sentido, o preconceito imposto às mães no mercado de trabalho é um assunto que merece atenção, já que muitas profissionais sofrem pelo simples fato de serem mães.
De acordo com estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), existiam 11,3 milhões de mães solo no Brasil em 2022, das quais 7,2% estavam desempregadas. Além disso, a pesquisa apontou que quase metade das mulheres que tirou licença-maternidade não estão mais presentes no mercado de trabalho.
A realidade não condiz com a Lei nº 14.020/2020, a qual diz que as mulheres têm o direito de estabilidade profissional no período de confirmação da gestação até cinco meses após o parto.
Os obstáculos das mães no mercado de trabalho
Além do preconceito, em muitas empresas, as mães no mercado de trabalho são excluídas de projetos importantes ou até mesmo passam por alguma situação desagradável, como redução do salário e aumento de demandas.
Em decorrência da licença-maternidade, muitas mulheres não conseguem se atualizar profissionalmente, aprimorando suas habilidades e estudando para novos serviços. Desse modo, o mercado de trabalho diminui as chances da mãe que pretende voltar para sua área de atuação.
Os obstáculos vão além do trabalho, ou seja, as vagas insuficientes em creches públicas e falta de uma rede de apoio para encontrar uma nova oportunidade também são adversidades enfrentadas.
Direito das mulheres durante a maternidade
A Constituição Federal e o regime CLT garantem os direitos das mulheres durante a gravidez e após se tornarem mães. São eles:
- Licença-maternidade de 120 dias, com remuneração.
- Auxílio-creche e pré-escola.
- Apoio à amamentação.
- Garantia do trabalho até cinco meses pós-parto.
Como será o futuro das mães no mercado de trabalho?
Mesmo com as discussões sobre as mulheres e o machismo observado no dia a dia do trabalho, especialistas acreditam que a falta de oportunidades e o preconceito comprometem o futuro profissional.
Para que as mães voltem ao mercado de trabalho, é necessário que as empresas criem planos estratégicos que acolham as mulheres e seus filhos. Desse modo, a inclusão é realizada de forma efetiva e ambos os lados ganham e crescem, alcançando o sucesso.
O Amarelinho torce por uma sociedade justa
Sabendo das dificuldades que as mães sofrem no mercado de trabalho, o Amarelinho luta por uma sociedade justa, na qual as mulheres cresçam e tenham a independência necessária. Por isso, trabalhamos arduamente para que elas alcancem o espaço que desejam.
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