Um dos pontos mais importantes para aqueles que estão em busca de um novo emprego é o salário, ou seria a remuneração? Afinal, existe diferença entre eles? Sim. Abaixo iremos abordar as especificidades de cada um e tirar essa dúvida muito comum nesse ponto tão crucial para os profissionais.
O que é o salário?
Esse é o pagamento que consta no contrato de trabalho por horas definidas. Nesse sentido, o salário é aquilo que foi acordado no momento da contratação entre empregador e funcionário. Segundo a Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT), o salário deverá: “ser pago aos empregados sob o regime de tempo parcial será proporcional à sua jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral.”.
Quando a remuneração entra em campo
É aqui que vemos a primeira grande diferença efetiva para o trabalhador. A remuneração é resultado daquilo acordado previamente em contrato mais bonificação proveniente que foram pré-estabelecidas, como: hora extra, adicional de periculosidade, adicional noturno, insalubridade, comissões, porcentagens entre outros itens.
Além disso, as tão famosas gorjetas pagas para os funcionários também entram como remunerações. Como consta na CLT: “Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber”.
No entanto, existem atividades que a princípio parecem se encaixar no campo de remuneração, mas na verdade não fazem parte. São elas: prêmios (por qualquer sazonalidade ou presença), abonos e ajuda de custo. Segundo vemos na CLT: “As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho.”.
Entendeu mais sobre salário e remuneração?
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