Desde 1991, a legislação facilita a inserção de pessoas com deficiência (PcDs) no mercado de trabalho. Segundo a Lei de Cotas nº 8.213/1991, empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a preencher de 2% a 5% de suas vagas com profissionais que possuem alguma deficiência ou reabilitados.
O mercado de trabalho para PcDs
De acordo com o IBGE, o país tinha, em 2019, 17,2 milhões de pessoas com alguma deficiência, o que representa 8,4% da população. Entretanto, a taxa de participação de PcDs no mercado de trabalho é de apenas 28,3%, mesmo que esteja havendo um aumento gradativo de profissionais trabalhando, segundo o instituto.
Já os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) mostraram que São Paulo é o estado que mais contrata PcDs: segundo os dados, são 154.456 profissionais trabalhando na cidade, o equivalente a 32% do total dos que poderiam estar atuando.
As efetivações não acontecem por diversos fatores, relacionados à dinâmica do mercado, preconceito e falta de estrutura nas empresas. Outro dado, do Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil, mostra que existem 768.723 vagas reservadas para PcDs no mercado de trabalho, mas somente 50,62% foram preenchidas.
Desafios
Nesse sentido, os números revelam que os desafios no mercado de trabalho para PcDs são muitos e que são necessárias mais iniciativas para ampliar a presença dos profissionais em empresas, assegurando a inclusão e, consequentemente, beneficiando os dois lados, empregado e empregador.
Para que as mudanças ocorram no mercado de trabalho, é preciso, por exemplo, que as empresas mudem suas perspectivas e adequem o local corretamente para os profissionais, adotando medidas como:
Respeito
O ditado “respeito é bom e todo mundo merece” já diz muito. Desse modo, quando um profissional é respeitado, aumenta o engajamento profissional e o ambiente fica com um ótimo clima.
Palestras para acabar com o preconceito
Infelizmente, ainda existe preconceito com os PcDs no mercado de trabalho. Por isso, as empresas precisam educar seus funcionários para que esse comportamento acabe e não se repita mais.
Criação de um programa de inclusão
Não basta apenas contratar o funcionário, ou seja, a empresa também precisa se adequar para que os pontos fortes do colaborador impactem no resultado corporativo. Como exemplo, os equipamentos devem ser apropriados para cada deficiência.
Tipos de deficiência
Podem se beneficiar da Lei de Cotas profissionais com a seguintes deficiências:
- Visual
- Auditiva
- Física (membros superiores e inferiores)
- Mental
- Mais de uma deficiência
O seu espaço para o mercado de trabalho está no Amarelinho
O Amarelinho possui vagas de trabalho para PcDs. Desse modo, ao cadastrar o seu currículo no site, você pode pesquisar oportunidades de acordo com o seu perfil. Portanto, esteja pronto para iniciar sua carreira no mercado de trabalho.