O mercado de trabalho ainda vive situação instável no cenário atual do Brasil. O índice de desemprego segue elevado, em torno de 12,1 milhões de pessoas, e a pandemia, iniciada em 2020, complicou ainda mais o panorama de quem busca uma oportunidade de trabalho.
Estagnação é uma das causas do índice de desemprego
Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), o índice de desempregados que estão fora do mercado há pelo menos dois anos saltou de 23,5% no primeiro trimestre de 2021, para 30,3% no final de fevereiro deste ano.
Por outro lado, o lado positivo é que, no geral, o número de desempregados atingiu o patamar do período pré-pandêmico. A taxa, que chegou a atingir 14,7% em março de 2021, recuou para 11,4% em janeiro deste ano, número semelhante ao de 2019.
Capacitação
No entanto, existem soluções para combater a inércia da busca pelo emprego e ingressar no mercado de trabalho. Não é apenas no dia a dia do trabalho que precisamos nos reinventar e apresentar soluções novas. Essa transformação precisa ocorrer ainda nas etapas do processo seletivo.
Neste sentido, a capacitação é fundamental para todos que estão em busca de uma vaga. Oportunidades não faltam, pois, existem cursos, oficinas e palestras, muitos gratuitos, para profissionais que estão a fim de adquirir mais conhecimento e conhecer ferramentas para o expediente de trabalho.
Queda na renda é reflexo do alto índice de desemprego
Porém, há outro número que não anima muito os trabalhadores: a da renda média anual. De acordo com a Pnad Contínua, ela vem caindo desde maio de 2020. Apesar da estabilidade em relação ao levantamento realizado no último trimestre de 2021, o valor de R$ 2.511,00, relativo a fevereiro de 2022, representa uma queda de 8,8% em comparação com o mesmo período do ano passado.