Mundo pós-coronavírus: qual deve ser o papel do RH?

9 de junho de 2020

Escrito por: Gestão Portal o Amarelinho

Enquanto governos e organizações colocam em ação medidas de contingência contra o coronavírus, a sensação ainda é de incerteza e desconfiança. Nesses cenários, é papel do RH manter os funcionários informados e, o mais importante, seguros. Como costuma ser o caso, o RH é sempre o departamento que primeiro sente impacto. Bem mais que se preocupar com a saúde e o bem-estar dos funcionários durante a pandemia, esses profissionais também estão tentando manter a produtividade, a motivação e o engajamento. 

De acordo com Hendrik Machado, CEO da Pontomais, cabe à gestão de RH estar preparada em casos de epidemias e pandemias. “Esses casos trazem à luz a importância de uma equipe de Recursos Humanos que se mantém atualizada para resolver as demandas do seu time”, comenta.

Entre as previsões mais otimistas e outras extremamente negativas, é possível visualizar alguns horizontes. Veja algumas delas.

 

Tendências do RH para a pós-pandemia

Home office veio para ficar

A agilidade proporcionada pelo home office permite que os recrutadores mantenham suas atividades e possam trabalhar, apesar desse cenário. Os trabalhos continuam, mas devem ser adaptados, seja entre equipes, seja com clientes e candidatos. As ferramentas permitem manter o vínculo com os colegas e a agenda de trabalhos via Slack, Google Hangouts, Skype entre outros.

“Além disso, os RHs que já passaram por alguma transformação digital conseguem controlar a jornada, a produtividade e mesmo aspectos burocráticos do departamento por meio de ferramentas digitais – como gerar relatórios e programar a folha de pagamento”, comenta o coordenador de marketing Paulo Oliveira.

 

Coesão e fortalecimento das equipes

Com o isolamento social, os membros da equipe se separaram não só fisicamente, mas também mentalmente. E, como sabemos, o sentimento de pertencer a uma equipe influencia a motivação e o desempenho. O envolvimento dos funcionários, a comunicação constante e o compromisso demonstrado com a sua cultura pela liderança são as únicas ferramentas que funcionarão. Tem sido comum que gestores e mesmo empresas inteiras criem planos para atuar com seus times em aspectos que vão além do trabalho como as percepções da crise, as relações com a família ou os impactos na vida cotidiana deles.

 

Incentive a desconexão

Meditação, leitura, pintura e yoga são ótimos exemplos de atividades que os funcionários podem fazer fora do horário de trabalho. Os colegas podem criar, por exemplo, um clube do livro virtual. Isso não apenas manterá a saúde mental sob controle, mas também aumentará a produtividade. 

Oliveira complementa: “É importante que as organizações mantenham um discurso firme de que as pessoas devem se cuidar durante a pandemia: tentarem manter-se mentalmente saudáveis, fazerem exercícios físicos quando puderem, assistirem algum filme ou mesmo usarem o tempo livre para estudar algo. Quando todo mundo voltar ao escritório, essa interação estará diferente – e para melhor”.

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