Confira algumas orientações de especialista em recrutamento para fazer um bom currículo e aumentar as suas chances de ser chamado para participar de processos seletivos.
Uma série de fatores pode concretizar o desejo de conquistar o primeiro emprego, mas tudo passa, de início, por entregar um bom currículo, principalmente para quem ainda não teve a oportunidade de exercer a primeira experiência no mundo do trabalho. É este documento que vai dizer ao recrutador se você está ou não apto a participar de uma seleção.
Por isso, é essencial dar ao currículo a importância que ele merece. Para te ajudar com essa tarefa, a gerente de recrutamento da Robert Half, Maria Eduarda Silveira, dá dicas para você elaborar um currículo de destaque e aumentar as suas chances de conquistar uma oportunidade e
entrar, definitivamente, no mercado.
Parece óbvio, mas o currículo deve começar com os dados pessoais e aí não podem faltar nome, data de nascimento, endereço e formas de contato, como telefone e e-mail, com o cuidado de não digitar errado número ou letra, ou se esquecer de colocar o DDD, o que pode impedir o recrutador de chegar até o candidato.
A partir daí, é preciso definir bem o objetivo profissional (cargo em que quer atuar) e separar o currículo em tópicos para facilitar a leitura por parte do recrutador, destacando os pontos mais importantes.
Para quem busca o primeiro emprego e não tem experiência profissional, é necessário incluir outras competências importantes, como a participação em algum projeto voluntário ou trabalhos acadêmicos, quais foram os problemas enfrentados e os resultados alcançados. “O ideal é falar sobre coisas que mostram que você está atualizado e interessado, independentemente de ter tido ou não uma experiência profissional efetiva”, afirma.
A especialista também acha importante destacar o nível de conhecimento de um idioma, bem como sua disponibilidade para deslocamento ou mudança de cidade, estado ou país, pois são informações que ajudam os recrutadores a direcionar melhor as vagas de seu interesse.
Sem mentiras
E, por fim, é importante ser sincero nos dados registrados no documento, uma vez que estudo da Robert Half mostra que 33% dos recrutadores admitem excluir um candidato na primeira fase da seleção por notar mentiras no currículo. “Quando você é um profissional júnior já é esperado que esteja no começo da carreira. Então, o recrutador está mais preocupado em ver o seu interesse e o seu engajamento para dar essa primeira oportunidade. O ponto principal é não mentir no currículo e só falar de coisas que você realmente tenha feito”, finaliza Maria Eduarda.