No mercado de trabalho, é muito comum ouvir a frase: “o cliente tem sempre razão”, especialmente quando se trata do atendimento direto ao público. Mas será que isso é mesmo verdade ou há exceções? Venha descobrir neste artigo que o Amarelinho preparou.
Quando começou este conceito?
A ideia de que o cliente tem sempre razão surgiu com o empresário do varejo Harry Gordon Selfridge, no ano de 1909, em Londres, no Reino Unido. A frase servia para destacar que, em suas lojas, a felicidade dos consumidores estava em primeiro lugar.
No entanto, os estudos na área de customer success mostraram que pensar desta maneira pode ser prejudicial, justamente por um dos motivos óbvios : o cliente nem sempre está certo. E quando a instituição cede diante de uma opinião equivocada, acaba perdendo sua identidade e autoridade no assunto que domina.
Além disso, não são raras as situações em que consumidores assumem atitudes abusivas em relação aos atendentes e à marca. Quando isso ocorre sem qualquer limite, a equipe de atendimento se torna desanimada e frustrada. Algumas outras consequências são um enfraquecimento da cultura da empresa e a impressão de que ela fará de tudo para vender, não importando se a pessoa está correta ou não.
Em que casos o cliente tem sempre razão?
Em primeiro lugar, o cliente tem sempre razão quando se ampara nas leis que garantem os seus direitos enquanto consumidor. Sendo assim, a empresa precisa atender tudo o que estiver previsto na legislação.
Entre estas obrigações, podemos citar que ela deve cumprir tudo o que promete em suas ofertas, por exemplo. O cliente também tem seus direitos resguardados no que se refere a desvios de conduta ética dos vendedores. No entanto, vale ressaltar que prestar um bom atendimento não tem nada a ver com concordar e acatar o que os consumidores falam.
Este conceito do cliente sempre estar com a razão não pode dar abertura para tratar mal os funcionários ou exigir que a empresa tenha trabalho extra. É necessário identificar estas situações abusivas e aprender a lidar com elas, equilibrando o interesse de ambas as partes. Confira dicas para isso.
Dicas de como prosseguir quando o cliente não tem razão
Mantenha o respeito
Manter o respeito mútuo é essencial em uma relação entre marca e consumidor. No entanto, mesmo que este saia da razão, é importante que a empresa não perca a compostura e tente manter a calma. Entrar em um embate só piora os ânimos e, além de tudo, não resolve a situação. Ao ser confrontar o consumidor de forma respeitosa, ele vai se sentir impulsionado a ter a mesma postura.
Mostre ao cliente qual seu equívoco
O passo anterior é fundamental para tentar fazer o cliente enxergar seu erro. Antes de partir para a argumentação, é necessário praticar a “escuta ativa”, ou seja, deixar que o mesmo diga tudo o que tem a dizer e expor seu ponto de vista. Somente depois disso, deverá ser explicado o porquê de sua exigência não poder ser atendida. A melhor maneira de se dizer “não” é mostrando que você tem conhecimento e domina o assunto.
Busque deixar o cliente satisfeito
Como visto, não é em todos os casos que o cliente tem sempre razão. Mas, mesmo quando ele estiver errado, busque encontrar uma solução para deixá-lo mais satisfeito. Lembrando que isso deve ser feito dentro das limitações da empresa e para beneficiar os dois lados. Ou seja, a companhia não pode ser prejudicada nesta jogada apenas para atender às expectativas dos consumidores.
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