Nos últimos anos, o termo beleza foi transformado para padrão de beleza. Nesse sentido, as pessoas que não se enquadram nessa nova definição sofrem discriminação estética por não terem o corpo, cabelos e vestimentas “adequadas” para fazer parte da sociedade.
Seja nos meios de comunicação, no ônibus, no ambiente escolar, no futebol ou na internet, o preconceito atinge toda a sociedade. Portanto, a discriminação estética pode acontecer dentro da família, na roda de amigos e, com mais frequência, no ambiente de trabalho.
O que é discriminação estética?
Não é só nas redes sociais que o indivíduo deve ter boa apresentação: o mercado de trabalho está cada vez mais exigente na questão estética. Muitas empresas procuram candidatos que se encaixem nos novos padrões de beleza, com o intuito de atrair clientes e/ou dar continuidade a um ambiente de trabalho que esteja de acordo com as definições estipuladas.
A discriminação estética pode acontecer de muitas maneiras: exclusão do colaborador pelo restante do time em razão do tipo de cabelo ou vestimentas, por olhares e risinhos por conta das suas tatuagens, piercings ou até mesmo por conta do peso.
Nesse sentido, a expressão “aschimofobia”, que significa medo do feio, e que pode ser utilizada em um processo de trabalho por discriminação estética.
Estou passando por isso. E agora?
Segundo a Constituição, o indivíduo é livre para ir e vir da maneira que achar mais adequada. Por isso, não pode sofrer pressões estéticas para estar de acordo com o padrão de beleza, que é subjetivo, portanto inexistente.
Ao passar por alguma discriminação, o colaborador deve encaminhar as queixas para o setor de RH. O ideal é conversar sobre o ocorrido para encontrar uma solução imediata. Contudo, se não resolver, o profissional pode entrar com uma ação trabalhista pela discriminação estética.
Outros tipos de discriminação
Racismo, machismo, LGBTQIA+fobia, capacitismo e intolerância religiosa são outras formas de discriminação que, infelizmente, também estão presentes no mercado de trabalho.
Segundo pesquisa Datafolha, realizado em 2018, três em cada 10 (30%) pessoas declararam que passaram por algum preconceito devido à sua classe social, 28% já passaram por alguma situação em virtude do local de moradia, 26% por conta de sua religião, 24% por questões de gênero, 22% por sua cor ou raça e 9% por sua orientação sexual.
Como combater a discriminação no ambiente de trabalho
– Fazendo contratações pela expertise e não pela beleza;
– Promovendo a diversidade dentro da empresa;
– Criando políticas rigorosas contra a discriminação;
– Oferecendo um canal de denúncias e ajuda psicológica.
O Amarelinho é contra qualquer tipo de discriminação!
O Amarelinho luta pela igualdade de gêneros e por um ambiente de trabalho saudável. Por isso, o site compartilha frequentemente artigos sobre os direitos trabalhistas, novidades sobre o mercado de trabalho e muito mais. Continuaremos com a nossa missão até termos um mundo melhor.