Depois de definir o coronavírus como uma histeria e ironizar recomendações médicas para que a população evite aglomerações, parece ter caído a ficha do presidente Jair Bolsonaro sobre o grave momento vivenciado pelo mundo com relação à saúde pública e economia. E, finalmente, medidas foram anunciadas para minimizar os efeitos da pandemia no Brasil.
Para atenuar os impactos econômicos, foi prometida a liberação de R$ 147 bilhões para socorrer setores mais vulneráveis e evitar ainda mais aumento nos índices de desemprego. Algumas medidas atingem diretamente os trabalhadores. Estuda-se, por exemplo, a oferta de R$ 200,00 mensais por três meses para quem está na informalidade e for de baixa renda. Segundo o IBGE, são 40,8 milhões atuando desta forma.
Oura medida anteriormente anunciada é a antecipação das duas parcelas do 13º de aposentados e pensionistas, de agosto e dezembro para abril e maio deste ano, além da que reduzir o teto de juros do empréstimo consignado para este público. Haverá ainda a liberação de aproximadamente R$ 3 bilhões para o Bolsa Família, transferindo renda para cerca de um milhão de famílias.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou também que valores não sacados de PIS/Pasep serão transferidos para o FGTS para permitir novos saques, no valor de R$ 21,5 bilhões e o pagamento do abono salarial será antecipado para junho, totalizando outros R$ 12,8 bilhões.