Planejamento é importante para se recolocar no mercado

28 de maio de 2019

Escrito por: Kazuhiro Kurita

 

Para ter sucesso no processo seletivo, é fundamental definir as prioridades profissionais.

O desemprego atinge mais de 13 milhões de pessoas e o tempo médio para uma recolocação é de um ano e dois meses, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além da crise econômica, as transformações do mercado de trabalho e o avanço tecnológico também contribuem para este fenômeno.

Diante deste quadro, é preciso estar atento a toda e qualquer oportunidade de recolocação. Para Ivan Corrêa, sócio-diretor da Posiciona Educação & Desenvolvimento, as empresas estão diminuindo o número de contratações para investir em profissionais multitarefas altamente capacitados. “Assim, quem continua em busca de um emprego tende a sentir insegurança. Por outro lado, situações como esta pedem calma para conseguir analisar todas as possibilidades e planejamento para atingir os objetivos traçados”, afirma.

O especialista lembra que o currículo é a porta de entrada nas organizações. Neste contexto, excelentes profissionais são descartados no processo de recrutamento por apresentarem um conteúdo em desacordo com a oportunidade de emprego. Na prática, o material deve ser simples com, no máximo, duas páginas que destaquem as experiências mais importantes para a posição a ser aplicada. “Outra sugestão que faz a diferença é usar palavras-chave capazes de remeterem à vaga. Por fim, é importante atentar-se aos erros gramaticais que podem comprometer a imagem do candidato”, ensina.

Outra questão levantada por Corrêa é uma boa rede de contatos. Ele afirma que, muitas vezes, os profissionais sentem vergonha em assumir junto a amigos e conhecidos que estão procurando um emprego. No entanto, esta iniciativa pode lhe render as primeiras oportunidades. “Logo, é imprescindível alimentar uma rede de relacionamentos por meio de telefonemas e encontros descontraídos com pessoas inseridas em setores de interesse do profissional”, diz, lembrando que a aprendizagem contínua é uma exigência para qualquer pessoa, empregada ou não.

Na atual situação, os serviços fixos nem sempre são tão fáceis de encontrar. Por esta razão, é preciso abrir a mente para saídas alternativas, como é o caso das vagas temporárias. “Antigamente, esta espécie de emprego era de exclusividade dos períodos sazonais, mas hoje em dia acontecem com maior frequência devido aos projetos pontuais das empresas. Entre os benefícios deste trabalho encontram-se a possibilidade de contratação, oportunidades futuras e ampliação de networking”, garante Corrêa.

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