Projeto social qualifica mulheres empreendedoras

20 de março de 2022

Escrito por: Gestão Portal o Amarelinho

Mulheres empreendedoras pode ser uma medida a curto prazo para combater a desigualdade no mercado de trabalho. Divulgado em março do ano passado, o Relatório Global de Gênero, do Fórum Econômico Mundial (FEM), coloca o Brasil em 93º lugar entre 156 nações. Quando abordada a igualdade salarial entre homens e mulheres exercendo a mesma função, a situação torna-se ainda mais crítica e aí o País cai para a 130ª posição.

 

O relatório mostra ainda que, no período de pandemia, as mulheres perderam seus empregos mais do que os homens, na proporção de 5% e 3,9%, respectivamente. Diante deste cenário preocupante, existem medidas para assegurar a paridade de gênero no mundo do trabalho pós-Covid-19, como a requalificação de mulheres empreendedoras prontas a regressar ao mercado, políticas para redistribuição de empregos para este público, igualar a remuneração entre homens e mulheres que desempenham a mesma atividade e permitir uma maior participação feminina na força de trabalho, principalmente nos cargos de gestão e liderança.

 

Correção de mercado

 

A correção dessa disparidade, entretanto, passa por iniciativas que contribuem com o fortalecimento da mulher no mercado de trabalho, a exemplo do que pretende o projeto “Empreendedoras da Quebrada”, idealizado pela professora e empreendedora social, Edilaine Daniel.

 

Ela percebeu que muitas mulheres empreendedoras vendiam produtos para gerar renda e daí surgiu a ideia de criar o projeto. Nesse sentido, com ajuda de voluntários e empresas, a iniciativa cresceu. Será disponibilizado às participantes um aplicativo e uma página no Facebook e Instagram, para divulgação de seus produtos e serviços, além de cursos de capacitação e empreendedorismo, com a possibilidade de concessão de crédito. “Queremos que elas adquiram habilidades para levar os seus negócios adiante.”

 

Cadastro para projeto de mulheres empreendedoras

 

Em cerca de dois meses, mais de 120 mulheres empreendedoras já se cadastraram no projeto. São profissionais como a artesã Jucleanne Galindo Tenório, 52 anos. Por mais de 15 anos, trabalhar com pintura e bordado foi uma forma de complementar a renda familiar. Hoje, sentindo o preconceito de se estabelecer no mercado formal, por conta da idade. Contudo, vê no projeto a possibilidade de se capacitar e tornar o artesanato a sua atividade principal.

Mulehres empreendedoras
Mulheres empreendedoras

A costureira Lídia Hidalgo, 42 anos, também tem uma expectativa positiva. Dessa maneira, atuando na área de reparos e costura criativa, ela comemora o fato de, com o projeto, poder atuar mais na confecção dos produtos, sabendo que terá auxílio de outros profissionais para fazer o negócio prosperar nas redes sociais.

 

Otimismo compartilhado por Giselle Goulart da Silva, 38 anos, confeiteira. Na pandemia, ela se desligou do emprego formal como assistente administrativa. Dessa maneira, percebeu na fabricação de bolos, doces e balas uma ótima alternativa de renda. Assim, ela trabalha em casa e acompanhar de perto a criação da filha de 10 anos. Com o suporte do projeto, ela agora quer deslanchar no negócio. “O apoio que teremos será fundamental”, acredita.

 

Mais informações sobre o “Empreendedoras da Quebrada” podem ser obtidas pelo telefone/WhatsApp: (11)99549-0815, com Edilaine.

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