Sindicato faz seminário sobre inclusão de pessoas com deficiência

30 de abril de 2019

Escrito por: Kazuhiro Kurita

Programa do Sintelmark em parceria com Instituto Modo Parités já resultou em aumento de mais de 25% nas contratações do setor de contact center em pouco mais de um ano.

O Sindicato Paulista das Empresas de Telemarketing, Marketing Direto e Conexos (Sintelmark) promoveu o 1º Seminário pela Inclusão da Pessoa com Deficiência (PcD) no Setor de Contact Center. Durante o evento, foram apresentados os resultados do programa desenvolvido em parceria com o Instituto Modo Parités, com foco na capacitação de gestores e acompanhamento de ações afirmativas – com o intuito de fornecer instrumentos de gestão, eliminar barreiras, auxiliar e garantir acessibilidade e inclusão efetiva.

Segundo Ivone Santana, fundadora do Instituto Modo Parités, desde que a parceria com o Sintelmark começou em 2017, foram registrados avanços consideráveis. Ela diz que em março daquele ano, dos 32.768 funcionários do setor 481 eram trabalhadores com deficiência. Em março deste ano, mesmo com a redução do quadro para 30.247 colaboradores, 645 eram pessoas com deficiência.

Ivone lembra que o projeto começou com 17 empresas do segmento de Contact Center, quando foi feito um diagnóstico de acessibilidade e cultura inclusiva. “Nas visitas técnicas, tendo como conteúdo a capacitação dos gestores para receber e incluir este público, pudemos constatar um desconhecimento e insegurança por parte da liderança”, lembra.

Para a fundadora do Modo Parités, o imediatismo não funciona neste caso e o resultado só aparece a médio ou longo prazo. Ela lembra também que as pessoas com deficiência empregadas estão abrindo ou fechando portas para outros profissionais, dependendo da sua atitude.

O coordenador do Projeto de Inclusão de Pessoas com Deficiência da Secretaria Regional do Trabalho (SRT), José Carlos do Carmo (Kal), lembra que este avanço na inclusão de PcDs só é possível com a Lei de Cotas. E vai além, acrescentando que se não houvesse fiscalização a lei não seria cumprida. “Quando autuamos, temos a sensação de que não atingimos nosso objetivo, mas é uma forma das empresas fazerem a inclusão. A aceitação da diversidade é positiva, mas ainda estamos falando de um marco legal”, lamenta.

O presidente do Sintelmark, Topázio Silveira Neto, ressalta que o setor está empenhado em incluir os trabalhadores com deficiência, lembrando que em pouco mais de um ano de parceria já foram realizados vários encontros de capacitação dos gestores, passando pelos temas de atração, seleção, recepção, desenvolvimento, retenção, comunicação e engajamento. “É uma forma de quebrar barreiras e de aprendizado”, garante.

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