Evento será promovido pelo Sindicato dos Comerciários de São Paulo na terça-feira, dia 26 de março, das 8h às 17h, informa Ricardo Patah.
O Sindicato dos Comerciários de São Paulo realizará seu primeiro mutirão de empregos de 2019 em sua sede, na Rua Formosa, 99, Centro de São Paulo. No dia 26 de março, os primeiros a chegarem serão atendidos e concorrerão a uma das seis mil vagas disponibilizadas por empresas de todos os tamanhos.
Podem se candidatar a funções como operador de caixa e de telemarketing, gerente de loja, açougueiro, padeiro e confeiteiro, entre outras, quem tiver mais de 16 anos e ensino fundamental completo. Os que não conseguirem ser atendidos no dia 26 poderão deixar seu currículo e receberão uma senha para o dia 27, 28 ou 29 de março. Trata-se de uma ação conjunta com diversas empresas que utilizam a estrutura do Sindicato para atender, recolher currículos, entrevistar e iniciar o processo seletivo dos candidatos onde, em alguns casos, os trabalhadores já saem empregados.
Nos primeiros mutirões foi detectado pelos recursos humanos das empresas participantes que a maioria dos candidatos não tinha qualificação profissional necessária para algumas funções. “Nossa parceria com o Senai, o Governo e a Prefeitura buscam justamente suprir essa demanda”, explica Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários e da União Geral dos Trabalhadores (UGT).
Nesta edição, o evento terá a parceria do Senai e do Governo do Estado, por meio do Centro Paula Souza, que vão disponibilizar 1.300 vagas para cursos profissionalizantes. Além disso, com a participação da Prefeitura Municipal, as pessoas poderão fazer a emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) e verificar se sua vacinação está em dia, participando da campanha contra a febre amarela e realizando exames rápidos de HIV.
Para Patah, é vergonhosa a fila do desemprego que vem piorando muito desde a aprovação da nova lei trabalhista. “Fizeram uma propaganda enganosa. Venderam para a população que a retirada dos direitos trabalhistas geraria empregos, mas, passados pouco mais de um ano desde que entrou em vigor, não foi isso o que aconteceu. Hoje, temos 12,7 milhões de desocupados”, critica.