Não ser pontual, mentir sobre a formação ou experiências anteriores e falta de cuidado com a imagem estão entre elas.
Quando o recrutador agenda uma entrevista, a esperança do candidato vai lá em cima. Afinal, é um dos últimos passos para quem está em busca de um novo emprego. É neste momento que o concorrente precisará se destacar e é preciso tomar alguns cuidados para tudo dar certo.
Segundo o diretor da Prepara Cursos, Guilherme Maynard, ao se candidatar a um emprego, muita gente se pergunta se há, ou não, alguma estratégia a ser seguida para aumentar a chance de ser escolhida. “Isso varia de acordo com fatores como, por exemplo, a maneira da pessoa se comunicar, o perfil do entrevistador e a cultura da empresa que está oferecendo a vaga”, explica.
Segundo Maynard, é importante que o candidato se prepare com antecedência para não agir sem pensar. “Algum detalhe deixado de lado ou certo exagero ao falar pode influenciar na decisão da escolha do responsável pela seleção”, alerta.
Para ajudar na entrevista, o executivo lista algumas atitudes que devem ser evitadas para não colocar em risco a futura vaga.
Não ser pontual – Falta de pontualidade pode impactar diretamente na impressão que o candidato causará no recrutador. Chegar atrasado pode mostrar desorganização, despreocupação ou até desinteresse com a entrevista.
Descuido com a imagem – Esse é um dos erros mais comuns dos candidatos. Nada de roupas extravagantes, informais ou ousadas demais para não causar má impressão. Também é preciso estar atento a acessórios exagerados, maquiagem carregada e perfumes em excesso.
Mentir sobre formação – Na maior parte dos casos, este erro está presente no currículo como uma forma de turbinar as qualificações e aumentar as chances de ser chamado. Isso nunca deve ser feito, pois as informações podem ser verificadas pelo recrutador antes da entrevista.
Desinformação sobre a empresa – Demonstrar conhecimento sobre o mercado de atuação da companhia é um ponto crucial para a futura contratação. Por isso, é importante olhar o site da instituição e buscar o máximo de informação.
Não fazer perguntas – Isso pode demonstrar falta de interesse do candidato. É importante perguntar sobre as funções do cargo a que está concorrendo, saber sobre o dia a dia da empresa, sobre os benefícios e o valor da remuneração.
Falta de desenvoltura – Os candidatos que se comunicam melhor são os que têm mais chances de ser contratados, mas é importante não confundir desenvoltura com simpatia em excesso.
Falar mal de trabalhos anteriores – Esse é um péssimo comportamento. Além de ser considerado antiético, quem critica negativamente empregos anteriores deixa transparecer imaturidade. Nada de falar mal de ex-chefes, colegas ou dos locais onde trabalhou.
Descontrole emocional – É aconselhável não interromper o entrevistador com frequência, falar de forma exagerada, mudar de assunto, fazer comentários fora de contexto e ficar na defensiva.
Arrogância – Ser autoconfiante é bem diferente de ser arrogante. Por isso, é importante destacar as habilidades, realizações, competências, conhecimentos e resultados conquistados nos lugares onde trabalhou não apenas como feitos individuais, mas também como fruto de um trabalho realizado em equipe.