Jovens da periferia sonham com uma carreira no mercado formal e buscam estabilidade profissional

21 de outubro de 2025

Escrito por: Redação O Amarelinho

O sonho de ter estabilidade e crescer profissionalmente dentro de uma empresa ainda move a juventude brasileira, especialmente os jovens da periferia. Uma pesquisa inédita do Instituto PROA revelou que mais de 75% dos entrevistados desejam seguir uma carreira no mercado formal, contrariando a ideia de que a Geração Z busca apenas caminhos autônomos ou digitais, como o empreendedorismo ou a influência nas redes sociais.

Juventude periférica e o desejo por estabilidade

A pesquisa, realizada com mais de 400 jovens e 129 empregadores, mostra que a maioria dos participantes enxerga o trabalho com carteira assinada como uma forma de crescimento, pertencimento e segurança financeira. Segundo o estudo, o empreendedorismo ainda aparece como opção, mas muito mais por necessidade do que por escolha, especialmente diante da falta de oportunidades em empresas estruturadas.

Quebrando estereótipos sobre a nova geração

Para Alini Dal’Magro, CEO do Instituto PROA, os resultados ajudam a desconstruir estereótipos atribuídos aos jovens de hoje. “A juventude periférica quer permanecer e crescer dentro das empresas. O problema não é a falta de comprometimento, e sim o desalinhamento entre o discurso e a prática empresarial”, destaca Alini.

A executiva explica que o alto índice de rotatividade nas empresas não está ligado à impaciência dos jovens, mas à falta de ambientes de trabalho que ofereçam propósito, reconhecimento e oportunidades reais de desenvolvimento.

Empresas também precisam se adaptar

O estudo revela que 83% dos empregadores esperam reter jovens por pelo menos três anos, mas apenas 35% oferecem programas de desenvolvimento estruturados. Mesmo assim, a maioria das empresas ouvidas afirmou estar disposta a rever práticas internas para aumentar a permanência dos novos talentos. “Quando os jovens se sentem valorizados, a produtividade e o engajamento crescem. O desafio é construir um ambiente que faça sentido para eles”, reforça Alini.

Realidade social e impacto no emprego

Grande parte dos jovens participantes vive em famílias com renda de até dois salários-mínimos, o que reforça o papel do emprego formal como meio essencial de mobilidade social. Para Michelle Claro, coordenadora de Captação e Dados do instituto, compreender esse contexto é indispensável para criar políticas de inclusão efetivas. “O trabalho formal representa muito mais do que uma vaga. É a chance de romper ciclos e enxergar um futuro com mais estabilidade e dignidade”, afirma.

Convergência entre jovens e empresas

O PROA atua como mediador entre juventude e empregadores, promovendo capacitação e inserção profissional. A pesquisa mostra que, embora existam desafios de comunicação e adaptação cultural, há um forte desejo de ambos os lados de construir relações de trabalho duradouras.

Em síntese, os dados indicam que esses jovens querem, sim, uma carreira no mercado formal, com desenvolvimento, reconhecimento e propósito. Para que isso se torne realidade, empresas e lideranças precisam olhar além dos rótulos e investir em conexões humanas, não apenas contratuais.

No Amarelinho, acreditamos que oportunidade deve ser sinônimo de inclusão. Por isso, há vagas para todas as idades, perfis e experiências, do primeiro emprego à recolocação profissional. Portanto, acesse o nosso portalhttps://oamarelinho.com.br e confira as oportunidades disponíveis.

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