Tendência mundial, os profissionais autônomos não param de criar asas para voar. Segundo o Relatório de Trabalho Independente e Empreendimento, elaborado pelo site Workana, houve um aumento de 181% em 2016. Para não fazer feio na hora de recorrer a essa modalidade, confira como não errar na hora de contratar freelancer para a sua empresa.
Mudanças comportamentais e motivações econômicas fazem com que os freelancers se propaguem ao redor do globo. Estima-se que apenas no Estados Unidos o aumento dos profissionais do tipo seja de 40% até 2020. De fato, eles têm sido apontados como uma boa alternativa tanto para quem trabalha como para quem contrata, evitando burocracias, vínculos e custos extras.
Mesmo que seja mais flexível do que a CLT, isso não significa que o profissional liberal deva ficar sem respaldo contratual, mantendo a importância de ter por escrito o que foi acordado entre ambas as partes. É preciso deixar claro três coisas principais que valem para o contratante e o contratado: liberdade, independência e flexibilidade.
O contrato não precisa ser muito extenso, podendo conter informações pontuais e simples. Além de cláusulas básicas em relação a comprometimento, prazos, pagamentos e rescisão, certifique-se de que o documento especifique os serviços prestados e contenha também o que não está incluso dentro das responsabilidades do colaborador e da empresa, para evitar ruídos na relação de trabalho.
O freelancer também não pode e nem deve cumprir com o regime da empresa, não precisando arcar com exigências como horário controlado, frequência presencial, uso de uniformes e outras obrigações que configuram vínculo empregatício. Tendo tudo isso em mente, você evitará dores de cabeça.