O primeiro trimestre, a desigualdade de renda dos brasileiros atingiu o maior patamar já registrado no País, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE). A pesquisa mostra também que os trabalhadores que ganham menos sofreram mais com a crise do que aqueles que possuem uma renda maior. Além disso, os mais pobres estão demorando um tempo maior para se recuperar na comparação com os ricos. Em nota, o pesquisador da área de Economia Aplicada da FGV/IBRE, Daniel Duque, explica que os empobrecidos sentem mais o impacto da crise pela própria dinâmica do mercado de trabalho em tempos de economia fraca. “Há menos empresas contratando e demandando trabalho, ao passo que há mais pessoas procurando. Essa dinâmica reforça a posição social relativa de cada um. Quem tem mais experiência e anos de escolaridade acaba se saindo melhor do que quem não tem”, afirma
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