O salário-mínimo será de R$ 1.621,00 a partir de 2026. A informação foi divulgada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento e significa um reajuste de 6,79% e acréscimo de R$ 103,00 ao bolso do trabalhador.
Vale destacar que o piso nacional altera os pagamentos de seguro-desemprego, benefícios do INSS, abono salarial do PIS/Pasep, o Benefício de Prestação Continuada – BPC/Loas e até a contribuição mensal do Microempreendedor Individual (MEI). Confira:
INSS
Praticamente 70% dos brasileiros recebem como aposentadoria o valor de um salário-mínimo. Dos 40,7 milhões de benefícios previdenciários e assistenciais, 28,5 milhões estão nesta faixa e, dessa forma, passam a receber R$ 1.621 a partir da folha de janeiro (paga entre o cinco últimos dias úteis de janeiro e os primeiros cinco de fevereiro).
Abono salarial
O valor pago de abono salarial do PIS/Pasep também tem como base o salário-mínimo e deve ser corrigido para R$ 1.621, para quem tiver trabalhado por 12 meses no ano-base, o que garantirá o benefício integral. O profissional que tem este direito, mas atuou por menos meses, receberá o valor proporcional (a cada mês trabalhado, 1/12 avos de R$ 1.621,00).
BPC/Loas
O Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), pago a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência incapacitadas para o trabalho, cuja renda per capita (por pessoa) familiar seja inferior a 25% do salário-mínimo, também será reajustado para R$ 1.621,00.
Seguro-desemprego
O seguro-desemprego garante assistência temporária ao trabalhador dispensado sem justa causa e usa como referência o salário-mínimo. Assim, o menor valor do benefício passará para R$ 1.621,00.
MEI
O reajuste do valor do salário-mínimo também influencia o Microempreendedor Individual (MEI), uma vez que esses profissionais precisam recolher mensalmente 5% sobre o valor do salário-mínimo para o INSS, para que tenham direito a benefícios assistenciais como a aposentadoria, auxílio-doença, auxílio-maternidade, pensão por morte para os dependentes e auxílio-reclusão. A partir de 2026, o valor recolhido passa de R$ 75,90 e subirá para R$ 81,05, além de R$ 1,00 referente ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), quando a atividade é ligada ao Comércio ou à Indústria, e R$ 5,00 de Imposto sobre Serviços (ISS), se estiver vinculada ao segmento de Serviços.





