Está chegando a hora do Brasil escolher novos candidatos para ocupar os cargos de Presidente da República, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. Mas você sabe quais são os impactos econômicos após uma eleição? O período é geralmente marcado por instabilidade, seja positiva ou negativa.
Há diversos fatores que regulam a economia de um país, que inclusive é afetado pelas escolhas políticas de outras nações, como aconteceu recentemente com a eleição do republicano Donald Trump, presidente do Estados Unidos. O preço do dólar, por exemplo, sofre alterações que afetam as ações da Bolsa de Valores e consequentemente os setores de compras (importação e exportação) e o turismo.
No meio de incertezas, os empresários congelam ou reduzem seus investimentos, especialmente em eleições presidenciais, enquanto o eleitor, igualmente apreensivo, se resguarda, fazendo o consumo cair e a economia desacelerar ainda mais. Com o cenário volátil, o dinheiro fica protegido, mas, ao mesmo tempo, se não circula, toda a sociedade pode se prejudicar.
Uma das coisas que o ano eleitoral mais afeta é a empregabilidade. Com os investimentos reduzidos ou pausados, as empresas tendem a produzir menos, reter novas oportunidades, não abrindo postos de trabalho e até demitindo funcionários para reduzir custos. Dessa maneira, a economia não cresce e muitas famílias acabam ficando desamparadas. Atualmente, são mais de mais de 13,7 milhões de desempregados no Brasil.
O cenário tende a continuar até, pelo menos, o primeiro semestre do ano seguinte. Por isso é tão importante a análise dos candidatos antes de votar. As propostas da pessoa eleita como presidente fará reformas em prol do crescimento econômico? Haverá investimento em educação e saúde? Quais são as prioridades do plano de governo? Estas são algumas perguntas que o brasileiro terá de responder antes de ir às urnas e acompanhar o andamento das promessas após o resultado da votação.