Como será o mercado de trabalho em um mundo pós-coronavírus? Essa é uma pergunta difícil de responder. Existem muitas dúvidas sobre como o mundo se transformará, mas é improvável que as coisas voltem a ser exatamente como eram antes.
As relações profissionais estão destinadas a mudar. E com elas as demandas das empresas também mudarão. Vamos ver juntos quais habilidades profissionais serão exigidas no novo mundo que nos espera.
Três habilidades que você precisa desenvolver
Habilidades tecnológicas
“Uma das melhores maneiras de se preparar para o mundo pós-coronavírus é adquirir habilidades tecnológicas”, avalia o professor e escritor Uranio Bonoldi. Especialistas em análise de dados, inteligência artificial, big data e robótica podem ser muito procurados em um futuro próximo. Isso porque esses profissionais tendem a analisar dados brutos para encontrar tendências e responder a perguntas. Diante do fato de praticamente todas as empresas, de alguma forma, estarem em ambiente digital, existem inúmeras oportunidades de você se dar bem se investir nas suas habilidades tecnológicas.
Pensamento crítico
Estamos passando por um contexto em que as fake news aumentaram exponencialmente. Portanto, será essencial desenvolver um sólido senso crítico na checagem e avaliação de informações. Só assim você consegue gerenciar quantidades enormes de informações diárias, selecionando as fontes credíveis. Para Bonoldi, nem todas as informações devem ser confiáveis, mas as organizações precisarão confiar no pensamento crítico para entender quais informações devem influenciar a tomada de decisões.
Habilidade de liderança
A capacidade de liderar uma equipe com autoridade, estimulando a colaboração e tentando trazer o melhor de cada um, será uma das características cada vez mais solicitadas pelas empresas. “Uma das mudanças em um mundo onde o distanciamento social e o home office podem continuar no futuro próximo, é que mais pessoas em todos os níveis de uma organização estarão em posição de liderar outras. As pessoas estarão trabalhando em equipes mais fluentes, assumindo a liderança em momentos diferentes”, revela Bonoldi.