Questões sobre vida privada, preferências políticas ou religiosas, orientação sexual e até aspectos físicos ou de saúde. Sabia que esses temas são considerados como perguntas pessoais? Entre as inúmeras perguntas feitas pelo recrutador, nem todas você precisa responder. Mas o que fazer quando esses temas surgem em uma entrevista de emprego? Recusar-se a responder? Levantar-se e ir embora? Continue a leitura e confira as nossas dicas.
O recrutador vai fazer perguntas pessoais?
Cada entrevista representa uma troca de conhecimento: o candidato conhece um pouco mais da empresa e a empresa busca informações sobre o possível contratado. Portanto, é de se esperar que perguntas pessoais apareçam. O problema acontece quando a entrevista gira em torno delas. Neste sentido, saiba como agir sem comprometer suas chances de aprovação no processo seletivo.
Não entre em detalhes
O profissional pode optar por responder, mas sem entrar em muitos detalhes. Caso perguntem, por exemplo, sobre o seu endereço, recomenda-se dizer: “entendo que há uma preocupação quanto a deslocamento e horários. Porém estou de acordo com as informações que me foram passadas e elas não representam nenhum problema para mim”.
Tente reformular a pergunta
Caso se depare com perguntas pessoais, mas que tenham ligação direta com o cargo, tente reformular a pergunta. Por exemplo, se surgir alguma relacionada a tempo e maternidade, você pode responder: “você gostaria de saber se eu estaria disponível em horários além do expediente?”. A reação do recrutador vai dizer muito sobre a conduta da empresa.
Expresse seu desconforto, usando da comunicação não violenta
Às vezes o seu modo de lidar com perguntas pessoais também está em jogo. Lembre-se de que essa é a chance que a empresa tem de avaliar suas experiências, mas também o seu comportamento. Sendo assim, nunca falte com o respeito e tenha jogo de cintura. A ideia não é ficar na defensiva, mas sim usar a comunicação não violenta para se expressar.
Caso não queira responder a perguntas pessoais
No Brasil, temos leis contra discriminação no trabalho que impedem que um candidato seja rejeitado por causa de etnia, sexo ou idade. Logo, perguntas pessoais são ilegais, desde que não tenham relação com o trabalho a ser executado.
Dessa forma, o candidato não é obrigado a responder perguntas que sejam invasivas ou irrelevantes para o cargo. Uma empresa responsável e comprometida com seus colaboradores sabe se comunicar de maneira adequada e evitar esse tipo de preconceito.
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