Quer garantir sua empregabilidade ou adquirir uma remuneração maior em seu trabalho? Então, a dica é: invista na escolaridade. Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas, por exemplo, indica que, a cada ano de estudo, o salário aumenta em média quase 15%. O mesmo levantamento aponta que quem tem ensino médio pode ter salário três vezes maior do que quem não tem.
Confira a importância da escolaridade
Mesmo diante desta realidade, ainda há muita gente com a escolaridade defasada. É o que tem observado a diretora do Centro de Integração da Cidadania (CIC) Oeste, Edilaine Daniel. “Muitos candidatos querem ingressar no mercado de trabalho, mas não conseguem”, diz.
Desse modo, a Secretaria da Justiça e Cidadania, órgão ao qual o CIC Oeste é vinculado, estabeleceu uma parceria com o SESI/SP, com o objetivo de promover o acesso à Educação de Jovens e Adultos (EJA), beneficiando 100 pessoas da região noroeste, que não concluíram o ensino fundamental ou médio no tempo regular.
A aula inaugural aconteceu na segunda-feira, 13 de setembro, no próprio CIC Oeste, com a participação do secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, e do vereador do PT por São Paulo, Eduardo Suplicy, entre outras autoridades, como José Edimilson Silva Carvalho, presidente do Jornal O Amarelinho, que apoia a iniciativa.
Parcerias em prol da educação
Para Costa, a parceria com o SESI é fundamental e reforça a necessidade do Estado de olhar para a população que mais precisa. “Com a conclusão do ensino regular, essas pessoas poderão dar continuidade aos estudos, buscar um curso técnico ou superior. Além disso, aumentar suas chances de conquistar um emprego melhor.”
Suplicy também elogiou o programa por entender que a oferta de uma educação de qualidade, para todos os públicos, é que eleva o grau de justiça social. Além disso, ajuda a desenvolver a economia, gerando mais oportunidades para a população.
Além de parcerias como a realizada entre o CIC Oeste e SESI, vale destacar que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) está gratuito em todo o País, a partir de 15 anos para quem precisa concluir o ensino fundamental e a partir de 18 para os que ainda não completaram o ensino médio. “Os cidadãos precisam despertar para essa necessidade de escolarização. Acredito que vidas são transformadas por meio da educação”, finaliza Edilaine Daniel.
Autor: Claudinei Nascimento