O desemprego é um dos fatores mais assustadores da crise econômica brasileira e afeta tanto quem foi dispensado quanto quem está empregado e vive com medo da demissão. Para Susanne Anjos Andrade, especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O poder da simplicidade no mundo ágil”, a desocupação traz mais do que baixa autoestima, estresse e desânimo. Ele também afeta o desenvolvimento profissional.
Para garantir a sobrevivência e contornar uma situação emergencial, mas que pode se estender, há pessoas que mudam de atividade, aceitam salário menor, encaram subempregos e carga horária pesada e, assim, abrem mão da carreira. Ela, porém, alerta que “quem trabalha infeliz passa a se sentir incapaz, fracassado e sem perspectiva, gerando menos resultados, entre outros problemas”.
Diante deste quadro, o ideal é o trabalhador identificar o que realmente deseja fazer e qual caminho profissional quer seguir. Quem deseja se aprimorar pode recorrer aos cursos de desenvolvimento humano e profissionalização, pois há opções presenciais e on-line gratuitas. Para finalizar, Suzanne destaca que, atualmente, o diferencial é muito mais comportamental do que técnico. Por este motivo, é fundamental investir nas habilidades não técnicas, como a capacidade de trabalhar em equipe, boa comunicação, flexibilidade e estar aberto para aprender coisas novas.