Se no passado as mulheres não podiam fazer parte de cursos considerados predominantemente masculinos, agora elas estão na tecnologia e em outras áreas.
De acordo com os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a participação feminina no mercado tecnológico cresceu 60% nos últimos cinco anos, passando de 27,9 mil profissionais para 44,5 mil em 2020.
Apesar dos avanços significativos, as mulheres na tecnologia lutam diariamente para serem reconhecidas e tratadas com respeito. Segundo relatório divulgado pelo Web Summit, 70% das entrevistadas sentem que precisam trabalhar mais para provar suas competências, em decorrência do gênero.
Obstáculos enfrentados pelas mulheres na tecnologia
O machismo é o maior obstáculo enfrentado pelas mulheres na tecnologia. Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elas ocupam apenas 20% dos cargos de TI no Brasil. Em razão dessas dificuldades, 50% das mulheres que desempenham funções na área a abandona antes dos 35 anos, segundo levantamento realizado pela Accenture.
As diferenças salariais vêm logo em seguida. Uma profissional brasileira recebe, em média, 78% do que ganha um homem. O dado vale para as mulheres que são mais escolarizadas.
De acordo com a pesquisa realizada pela Yoctoo, 63% das mulheres relataram que é na empresa que mais acontece o preconceito. Por fim, 51% apresentaram dificuldade de serem respeitadas por pares, superiores e subordinados do gênero masculino.
Como incluir mais mulheres na tecnologia
Educação desde cedo
As escolas devem incentivar os alunos a realizar os seus sonhos. Nesse sentido, professores podem apresentar projetos tecnológicos, assim como as mulheres que foram importantes na tecnologia. Representatividade é importante para que meninas sigam no ramo.
Programas de qualificação
Empresas precisam oferecer programas de treinamentos e qualificação para mulheres que desejam ingressar na área. Portanto, cursos, orientações e apoio são fundamentais.
Igualdade dentro das empresas
É importante que as instituições desenvolvam comitês de igualdade, diminuindo as diferenças entre gêneros e combatendo o machismo. Esse passo é essencial para que as mulheres na tecnologia se sintam à vontade no setor e inspirem outras colegas.
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O Amarelinho torce por um mundo mais justo e espera que as mulheres na tecnologia continuem crescendo, mas sem obstáculo causado pelo machismo. Nesse sentido, cadastre o seu currículo e encontre uma nova oportunidade.