Com o propósito de combater a evasão escolar, o Governo do Estado vai pagar R$1.000,00, por ano letivo para jovens. A ação quer atingir alunos do nono ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio que permanecerem na escola. Eles devem estar regularmente matriculados na rede estadual de ensino.
Os recursos são do Programa Bolsa do Povo Educação e beneficiarão estudantes que estão em situação de vulnerabilidade social e cadastrados no CadÚnico. As inscrições estão abertas até 13 de setembro e podem ser feitas no site.
Passo a passo para participar do programa do Governo do Estado
Para saber se está inscrito no CadÚnico, basta acessar o site do Meu Cadúnico preencher o formulário com seu nome completo, data de nascimento, o nome da mãe, selecionar o estado e município onde mora e, por fim, clicar em “Emitir”.
Serão investidos R$ 400 milhões no programa. Sendo R$ 100 milhões ainda em 2021 e R$ 300 milhões no próximo ano para custear os pagamentos, que serão feitos proporcionalmente ao ano letivo.
Além de manter os estudantes na escola, pretende-se estimular a participação nas atividades escolares e, consequentemente, melhorar a aprendizagem. Para que isso se concretize, o Governo estabeleceu algumas contrapartidas para o recebimento do benefício, que está condicionado à frequência escolar mínima de 80%, à dedicação de 2 a 3 horas de estudos pelo aplicativo Centro de Mídias SP (CMSP) e à participação nas avaliações de aprendizagem. Além disso, os estudantes da terceira série do ensino médio devem realizar atividades preparatórias para o Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM.
Sobre o programa
O Bolsa do Povo Educação chega como iniciativa Governo do Estado com o intuito de auxiliar as famílias a superar os desafios educacionais e financeiros gerados pela Covid-19. Desse modo, é garantindo, por meio da transferência de renda, o vínculo dos estudantes com o ambiente escolar.
Hoje, há 3,5 milhões de alunos matriculados na rede estadual de ensino, dos quais 770 mil estão em situação de pobreza ou extrema pobreza. No ensino médio, são 1,2 milhão, sendo 267 mil em estado de vulnerabilidade social.
Para o secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, perder essa geração será uma catástrofe. “Se não tivermos os investimentos e as políticas necessárias para o enfrentamento desta pandemia, teremos uma conta a pagar pelo menos nos próximos 30 anos”, afirma.