A taxa de desemprego caiu de 12,5% para 11,8% na passagem do trimestre encerrado em abril em comparação com o terminado em julho, resultando em menos 609 mil pessoas desocupadas. No entanto, esta melhora está relacionada ao aumento do trabalho informal. O total de empregados do setor privado sem carteira de trabalho assinada atingiu 11,7 milhões de pessoas, o maior contingente da série histórica iniciada em 2012, com aumento de 3,9% em relação ao trimestre anterior, ou seja, em três meses 441 mil pessoas passaram a fazer parte dessa categoria. Em relação ao trimestre encerrado em julho do ano passado, a elevação foi de 5,6%, um adicional de 619 mil pessoas.
Outro fator associado à informalidade são os trabalhadores por conta própria, que também atingiram o maior patamar da série: 24,2 milhões de pessoas, crescimento de 1,4% na comparação com o trimestre de fevereiro a abril, significando mais 343 mil pessoas neste contingente.