O mercado de trabalho brasileiro vive uma mudança positiva. Depois de anos marcados por altos índices de desemprego, o número de jovens empregados voltou a crescer. De acordo com dados recentes do DIEESE, o grupo entre 14 e 29 anos sem trabalho e fora da escola caiu para 8,9 milhões no segundo trimestre de 2025, o menor número dos últimos dez anos.
Essa melhora mostra que o mercado está mais aquecido e aberto à renovação. As empresas têm apostado em programas de estágio, aprendizagem e oportunidades de primeiro emprego, fatores que ajudam a reverter o cenário da chamada “geração nem-nem”, aquela que nem estuda, nem trabalha.
Um novo ciclo de oportunidades
Entre 2020 e 2025, a presença dos jovens no mercado aumentou de forma expressiva. A ocupação cresceu 32% entre os informais e 25% entre os que possuem carteira assinada. Além disso, há um dado animador: o número de jovens que estudam e trabalham subiu 30%. Ou seja, cada vez mais eles buscam conciliar aprendizado e experiência prática, o que fortalece o início de suas trajetórias profissionais.
Grande parte desses jovens empregados atua no setor privado, responsável por 69% das contratações nessa faixa etária. Portanto, as empresas estão retomando o investimento em mão de obra juvenil, apostando em novas ideias e energia para movimentar o dia a dia dos negócios.
Desafios ainda persistem
Apesar do avanço, o início da vida profissional continua desafiador. A taxa de desemprego entre jovens de 18 anos ainda chega a 20,2%. Outro ponto sensível é o salário médio: em 2025, os jovens ocupados receberam cerca de R$ 2.314, valor 38% menor que o dos trabalhadores acima dos 30 anos. Ainda assim, a formalização cresce, com quase metade dos jovens contratados com carteira assinada.
Um futuro promissor para a juventude
A tendência é de recuperação e otimismo. O aumento de jovens empregados mostra que o país está abrindo caminhos para uma geração mais ativa e participativa. A entrada desses novos profissionais traz inovação e energia ao mercado, fortalecendo setores como Comércio, Serviços e Indústria.
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